cátaro - ορισμός. Τι είναι το cátaro
Diclib.com
Λεξικό ChatGPT
Εισάγετε μια λέξη ή φράση σε οποιαδήποτε γλώσσα 👆
Γλώσσα:

Μετάφραση και ανάλυση λέξεων από την τεχνητή νοημοσύνη ChatGPT

Σε αυτήν τη σελίδα μπορείτε να λάβετε μια λεπτομερή ανάλυση μιας λέξης ή μιας φράσης, η οποία δημιουργήθηκε χρησιμοποιώντας το ChatGPT, την καλύτερη τεχνολογία τεχνητής νοημοσύνης μέχρι σήμερα:

  • πώς χρησιμοποιείται η λέξη
  • συχνότητα χρήσης
  • χρησιμοποιείται πιο συχνά στον προφορικό ή γραπτό λόγο
  • επιλογές μετάφρασης λέξεων
  • παραδείγματα χρήσης (πολλές φράσεις με μετάφραση)
  • ετυμολογία

Τι (ποιος) είναι cátaro - ορισμός

MOVIMENTO ALBIGENSE
Cátaro; Cátaros; Albigenses; Algibense
  • "Expulsão dos cátaros de [[Carcassonne]] em 1209", (1415), oficina do mestre de Boucicaut

cátaro         
adj (gr katharós)
1 O mesmo que catarístico.
2 Aderente do catarismo
sm Membro de cada uma de várias seitas largamente espalhadas na Europa medieval, especialmente de uma que interpretava o cristianismo de um ponto de vista dualístico maniqueu e que praticava um ascetismo rigoroso.
catarismo         
sm (cátaro+ismo) Doutrinas e práticas dos cátaros.
albigenses         
sm pl Seita dissidente do catolicismo, que existiu na França durante os séculos XII e XIII; condenavam o uso dos sacramentos, o culto externo e a hierarquia eclesiástica.

Βικιπαίδεια

Catarismo

O catarismo (do grego καϑαρός, katharós, "puro") foi um movimento cristão de ascese extrema na Europa Ocidental entre os anos de 1100 e 1200, que teve suas raízes no movimento pauliciano na Armênia e no bogomilismo na Bulgária, que tiveram influências dos seguidores de Paulo de Samósata.

Esse movimento teve considerável presença no norte da Itália e no sul da França e a igreja Católica Romana passou a considerá-lo uma ameaça à religião ortodoxa. As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi, motivo pelo qual, muitas fontes se referem aos seus adeptos como albigenses.

Embora o termo "cátaros" tenha sido usado durante séculos para identificar o movimento, ainda é discutível se o movimento se identificava mesmo com este nome. Em textos cátaros, os termos "homens bons" (Bons Hommes) ou "bons cristãos" são os termos comuns de autoidentificação.

A ideia de dois deuses ou princípios, sendo um bom e outro mau, foi fundamental para as crenças dos cátaros. O Deus bom era o Deus do Novo Testamento e criador do reino espiritual, em oposição ao Deus mau, que muitos cátaros identificavam como Satanás, o criador do mundo físico do Antigo Testamento. Toda a matéria visível teria sido criada por Satanás, e portanto teria sido contaminada com o pecado. Isto incluía o corpo humano. Esse conceito é oposto ao da Igreja Católica monoteísta, cujo princípio fundamental é que há somente um Deus que criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Os cátaros também pensavam que as almas humanas eram almas de anjo sem sexo, aprisionadas dentro da criação física de Satanás e amaldiçoadas a se reencarnarem até os fiéis cátaros alcançarem a salvação por meio de um ritual chamado Consolamentum.

No início de seu reinado (1198), o Papa Inocêncio III tentou acabar com o catarismo enviando missionários e persuadindo as autoridades locais a agirem contra eles, mas, no ano de 1208, o legado papal Pierre de Castelnau, um monge Cisterciense, foi assassinado quando voltava para Roma, após excomungar o Conde Raimundo VI de Toulouse a quem acusava de ser muito indulgente com os cátaros. Isso levou Inocêncio III a declarar Pierre de Castelnau como um mártir e convocar a Cruzada Albigense.

A Cruzada Albigense duraria até 1229 e os cátaros continuariam a ser perseguidos pela inquisição até 1350, sendo que, após esse ano, deixaram de haver registros que indicassem a continuidade do movimento.